A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece diretrizes claras para a coleta, armazenamento e processamento de dados pessoais. Contudo, em meio a necessidade de mudanças significativas nos processos internos, muitas empresas têm dificuldades de priorização.
Neste artigo, você entenderá como uma matriz de riscos pode ajudar a enfrentar esse desafio. Confira:
- o que é e como funciona uma matriz de riscos
- como elaborar uma matriz de risco em 4 passos;
- como agilizar esse processo com DPOnet.
O que é uma matriz de riscos?
A matriz de riscos é uma representação visual de todas as ameaças potenciais que uma empresa pode enfrentar. Nela, são especificadas as probabilidades de ocorrência de cada ameaça, bem como os impactos que elas teriam. Os benefícios práticos de usar essa ferramenta na adequação à LGPD incluem:
- identificação de riscos específicos relacionados ao tratamento de dados pessoais em sua organização;
- apoio na priorização das ações necessárias para mitigar esses riscos;
- promoção da melhoria contínua na gestão da privacidade dos dados;
- economia de recursos como tempo e dinheiro.
Como funciona uma matriz de riscos?
Como mencionamos anteriormente, uma matriz de riscos avalia dois componentes principais:
- a probabilidade de um risco ocorrer;
- o impacto que ele teria no negócio.
Esses componentes são frequentemente representados visualmente usando cores, como no gráfico abaixo.
Os riscos podem ser classificados da seguinte forma:
- Probabilidade Baixa: Entre 0% e 15%.
- Probabilidade Média: Entre 15% e 60%.
- Probabilidade Alta: Acima de 60%.
O impacto também pode ser dividido em três categorias:
- Catastrófico: Geralmente, com custos elevados e potencial para interrupção significativa dos negócios.
- Moderado: Com custos moderados e menor tempo de interrupção.
- Insignificante: Com custos mínimos e resolução rápida dos problemas.
A matriz combina a probabilidade e o impacto para atribuir um valor de risco a cada ameaça. Isso ajuda as empresas a identificar e priorizar as ameaças que exigem ação imediata.
Como montar uma matriz de risco em 4 passos
Para que você entenda o processo de construção de uma matriz de riscos, elaboramos um breve passo a passo:
1. Identificar os riscos
O primeiro passo para construir essa matriz é fazer mapeamento dos riscos que a sua organização corre. Para isso, é importante olhar cada setor bem de perto, considerando a especificidade de cada um. Dependendo do seu tipo de negócio, a lista de setores a serem observados pode incluir:
- marketing;
- vendas;
- estoque;
- atendimento ao cliente;
- tecnologia da Informação (TI);
- logística;
Baseie na experiência, nas percepções internas e nas sugestões dos colaboradores para determinar onde a matriz de riscos é mais relevante.
2. Especificar a probabilidade
Depois de mapear os riscos, é hora de classificar a probabilidade de que eles aconteçam. Para isso, você vai precisar estabelecer critérios, como a frequência com que determinados problemas acontecem:
- alta: ocorre frequentemente ou várias vezes;
- média: é conhecido por acontecer ocasionalmente;
- baixa: nunca aconteceu na sua empresa, mas pode ocorrer.
3. Descrever a gravidade
A partir das definições de probabilidade, comece a pensar nas consequências de cada risco. A gravidade também deve ser mensurada seguindo alguns critérios, como impacto ou possibilidade de prejuízo.
Tomando como exemplo o vazamento de dados, uma lista de possíveis impactos inclui:
- vazamento de informações importantes para o negócio, como dados sensíveis de clientes;
- interrupção nas atividades;
- má reputação diante de clientes e parceiros;
- prejuízo financeiro em decorrência do incidente de segurança de dados pessoais;
- multas e impossibilidade de atuar por conta de não conformidade com a LGPD.
4. Avaliar resultados
Com a sua matriz de riscos pronta, o passo final é avaliar os resultados e pensar em ações de prevenção. É válido ressaltar que os riscos e suas probabilidades podem mudar ao longo do tempo. Por isso, a matriz de riscos deve ser revisada e atualizada regularmente e todas as decisões tomadas e ações implementadas precisam ser documentadas.
Como agilizar a elaboração da matriz de riscos?
Contar com ferramentas especializadas torna o processo de elaboração da matriz de riscos muito mais ágil e preciso. A DPOnet fornece um mapeamento prévio das atividades de tratamento de dados com base no setor e na conformidade legal, economizando tempo na identificação inicial de áreas de risco.
Além disso, a ferramenta identifica gaps e vulnerabilidades e gera recomendações para fortalecer a proteção de dados. Você terá um relatório de impacto completo, destacando vulnerabilidades e planos de ação, para simplificar a tomada de decisões.
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