Uma empresa de segurança digital está investigando um possível vazamento de dados em condomínios na região de Jundiaí (SP). Os dados, incluindo documentos pessoais e fotos, estão à venda na dark web e em grupos do Telegram.

Após uma denúncia anônima, a Polícia Civil começou a investigar o caso. Moradores relataram ter recebido chamadas de falsos sequestros após seus dados terem sido expostos.

Os dados vazados são do sistema de reconhecimento facial de uma empresa terceirizada que administra condomínios na região. Eles incluem RG, CPF, telefone, e-mail, modelo e placa do veículo, e foram disponibilizados por criminosos.

A empresa mencionada afirmou ter sido alvo de tentativas de invasão recentes, mas garantiu que nenhum dado foi roubado. Especialistas alertam que os criminosos podem ter invadido o sistema sem deixar rastros.

A investigação revelou que o comércio ilegal de dados ocorre na dark web, onde hackers compartilham informações confidenciais obtidas em ataques cibernéticos, vendendo-as por valores variados, muitas vezes em criptomoedas.

 

Para saber mais, acesse: https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2024/05/05/policia-civil-investiga-se-ataque-a-sistema-de-reconhecimento-facial-expos-dados-de-moradores-de-condominios-no-interior-de-sp.ghtml

Na quinta-feira, 19 de outubro, a Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil (CTIA) do Senado Federal realizou uma audiência pública para discutir questões relacionadas à inteligência artificial (IA) no país. O evento abordou diversos tópicos importantes, incluindo aspectos jurídicos, aplicações da tecnologia e suas implicações para os direitos fundamentais, bem como os princípios da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Também foram discutidas questões sobre como a IA impacta o cotidiano dos cidadãos.

A audiência teve início com o senador Eduardo Gomes, autor do requerimento nº 04/2023 da CTIA, que propôs a realização de audiências públicas para debater temas relacionados à IA no Brasil.

Fernando Malerbi, do Departamento de Saúde Ocular da Sociedade Brasileira de Diabetes, abriu as discussões, destacando como a IA está sendo usada para ampliar o acesso dos pacientes a serviços de tratamento de diabetes. Ele enfatizou que sistemas de IA desempenham um papel crucial no controle das doses de insulina e na detecção de complicações crônicas da diabetes, ressaltando os benefícios dessas aplicações na saúde.

Logo após, o Gerente de projetos da ANPD, Lucas Borges, deu início a sua fala trazendo o dilema central da regulamentação da IA - o equilíbrio entre inovação e os direitos fundamentais dos indivíduos. Para ele, “toda discussão sobre a regulação de IA passa por um equilíbrio entre direitos e inovação, que deve proteger direitos fundamentais e minimizar riscos”. Esclareceu também, que “os usos de IA são imprevisíveis e talvez infinitos. Por isso é tão importante que, ao mesmo tempo em que se fala de proteger direitos, também não se deve esquecer de tentar equilibrar a regulação do ponto de vista da promoção e da inovação”.

Lucas Borges ainda enfatizou o papel principal da ANPD na regulamentação do tema, já que há uma forte conexão entre IA e dados pessoais. “O treinamento de algoritmos pressupõe a utilização de uma quantidade massiva de dados, os quais em sua maioria são dados pessoais, principalmente naqueles casos mais controversos, que geram maior impacto, classificados como de alto risco.  É o caso de situações como trabalho e emprego, controle de imigração de fronteiras, na área de saúde, em situações de discriminação, por exemplo.”

O Gerente de projetos ainda explicou que a LGPD se aplica a sistemas de Inteligência Artificial, mas ainda há uma série de pontos que precisam ser esclarecidos, como a aplicação dos princípios da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais da necessidade e da finalidade, e quais hipóteses legais poderão ser aplicadas a casos concretos e sobre a revisão de decisões automatizadas. Destacou ainda sobre o Estudo preliminar do uso da Inteligência Artificial no Brasil, realizado pela ANPD a respeito do PL 2338/2023. Também falou sobre o projeto de Sandbox Regulatório, que foi divulgado recentemente pela Autoridade, e concluiu destacando que: “Uma regulação adequada dos sistemas de IA pressupõe três pontos essenciais: uma abordagem equilibrada entre direitos e inovação; harmonia e coerência com a LGPD, em especial, a fim de evitar fragmentação regulatória; e  o reconhecimento do papel central da ANPD, com seu necessário fortalecimento institucional”.

O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SC) falou sobre a importância de considerar o trabalho em conjunto da comissão com a ANPD, que trará soluções e benefícios na regulamentação da IA. “Muito importante ter em mente que a IA tem uma capacidade muito grande de conclusões, mas não pode tomar decisões que possam afetar a vida dos seres humanos e deve ser usada para ser um auxílio às decisões humanas”, pontificou.

Diogo Cortiz, da PUC-SP, ainda destacou a importância de uma atenção redobrada para elaborar uma estratégia sobre o ecossistema de desenvolvimentos de tecnologias de Inteligência Artificial no Brasil.

A Diretora-Executiva do Instituto da Hora, Nina da Hora, defendeu uma participação maior de acadêmicos nos debates sobre IA. “Temos que trazer mais perspectivas acadêmicas nas discussões sobre a regulação de IA para uma contribuição mais qualitativa, alinhando conhecimentos técnicos e científicos às necessidades dos cidadãos”, enfatizou.

Marcelo Finger, professor do Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (USP), trouxe um caso da Itália, onde houve a proibição do uso do ChatGPT que não funcionou. “Não funciona frear o desenvolvimento da tecnologia”, afirmou. Ele ainda deu foco a uma experiência recente sobre o tratamento de Inteligência Artificial nos estúdios de Hollywood, e da greve dos roteiristas, fazendo um contraponto sobre direitos autorais, trazendo a tona a questão de haver uma necessidade de regulamentar a otimização dos direitos autorais de textos e roteiros com o uso de softwares de IA.

O Presidente da Coordenação de Inteligência Artificial da Associação Brasileira de Governança Pública de Dados Pessoais (govDADOS), Gustavo Zaniboni, lembrou aos espectadores da audiência “que tudo que poderá ser automatizado será”. Falou ainda sobre a popularização dos sistemas de Inteligência Artificial, de como a sociedade terá que lidar com essas novas tecnologias e sobre a importância de precisão técnica para abordar o tema. 

A audiência pública demonstrou a complexidade e a importância da regulação da IA no Brasil, buscando equilibrar a proteção dos direitos fundamentais e a promoção da inovação, enquanto se enfrentam desafios práticos em várias áreas, desde a saúde até os direitos autorais. 

Fonte: ANPD

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) anunciou em 18 de outubro, uma sanção contra a Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina (SES-SC) em decorrência de várias infrações à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A decisão da ANPD foi resultado de uma investigação conduzida pela Coordenação-Geral de Fiscalização (CGF) em um processo administrativo sancionador contra o órgão público.

A SES-SC foi considerada culpada por violar os artigos 48 e 49 da LGPD, além do artigo 5º, I, do Regulamento de Fiscalização. Três dessas infrações foram classificadas como graves. A infração mais séria ocorreu quando a SES-SC negligenciou a segurança dos sistemas de armazenamento e tratamento de dados pessoais de milhões de cidadãos do estado de Santa Catarina que são atendidos pelo sistema estadual público de saúde. Isso claramente compromete a proteção dos dados sensíveis dos pacientes.

Além disso, a ANPD concluiu que a SES-SC sofreu um incidente de segurança, mas não comunicou de forma adequada e oportuna quais dados pessoais poderiam ter sido comprometidos. Isso afetou cerca de 300 mil titulares de dados que não foram notificados pela Secretaria. A falta de clareza e a demora na comunicação violaram o artigo 48 da LGPD, que exige que o controlador de dados pessoais informe prontamente a ocorrência de incidentes de segurança relevantes às autoridades e aos titulares.

Além disso, a SES-SC também foi penalizada por não apresentar o Relatório de Impacto de Proteção de Dados Pessoais (RIPD) solicitado pela ANPD e por não disponibilizar outras informações requisitadas pela Autoridade, infringindo o artigo 38 da LGPD e o artigo 5º do Regulamento de Fiscalização.

A ANPD optou por aplicar quatro sanções de advertência, uma para cada infração. Além disso, a SES-SC deve tomar medidas corretivas, incluindo a manutenção de um comunicado geral de incidente de segurança (CIS) em seu site por 90 dias e a comunicação direta aos titulares de dados pessoais que foram afetados pelo incidente.

A Secretaria de Saúde de Santa Catarina tem um prazo de 10 dias úteis, a partir do recebimento da intimação, para recorrer da decisão. Qualquer recurso será avaliado pelo Conselho Diretor da ANPD.

Esse caso serve como um lembrete de que o órgão regulador da LGPD, a ANPD, está ativa e da importância de cumprir estritamente as exigências da Lei, garantindo a segurança e a privacidade dos dados pessoais dos cidadãos, bem como a tomada de ações apropriadas em caso de incidentes de segurança.

Fonte: https://www.gov.br/anpd/pt-br/assuntos/noticias/anpd-sanciona-mais-um-orgao-publico

No dia 28 de janeiro comemora-se o Dia Internacional da Proteção de Dados Pessoais. E este ano, esta data tão importante contou com um evento de comemoração especial, o DPOday. Foi o início de um grande legado para o tema no Brasil!

Realizado em São Paulo, no dia 27 de janeiro de 2023, no Blue Tree Premium Morumbi, o DPOday, foi o primeiro evento presencial da DPOnet, empresa que fornece uma solução saas de adequação e gestão da LGPD.

Em um momento em que a proteção de dados pessoais se torna uma das principais preocupações da sociedade, o DPOday mostrou ser um evento fundamental para a discussão do tema. Ao reunir especialistas e profissionais de diversos segmentos, por meio de palestras e painéis, o evento possibilitou ampla discussão  e deu impulso à implementação de soluções eficazes para garantir a privacidade e a segurança dos dados pessoais.

A programação do DPOday foi rica em conteúdo e marcada pela presença de autoridades. Representantes de órgãos reguladores, especialistas em privacidade e profissionais da área compartilharam suas experiências, conhecimentos e  suas visões sobre o futuro da proteção de dados pessoais no Brasil. Eles trouxeram informações valiosas e atualizadas sobre a regulamentação, as oportunidades e desafios enfrentados.

Essa troca de informações e ideias, contribui para a evolução do setor e para a conscientização da sociedade. 

Além de  palestras e painéis,  o evento contou com oficinas de imersão prática, que foram ministradas por especialistas no tema. Elas foram uma adição valiosa ao evento, pois permitiram que os participantes pudessem ter uma compreensão mais aprofundada e concreta do tema. Além disso, contribuíram para que os participantes saíssem do evento com uma visão mais clara e completa, proporcionando aos participantes uma experiência enriquecedora e de qualidade.

O público presente no DPOday foi composto por uma ampla gama de profissionais envolvidos na proteção de dados pessoais. Advogados, profissionais de TI, DPOs (responsáveis pela proteção de dados) e empresários que estiveram presentes para conhecer as últimas tendências e soluções na área.

A DPOnet expressa também  profunda gratidão aos patrocinadores do DPOday 2023 pela dedicação e  comprometimento em apoiar esta iniciativa.

Com a crescente digitalização e necessidade de políticas de segurança mais eficazes para a proteção dos dados pessoais, eventos como o DPOday só tendem a crescer. Em 2024 traremos mais informações aos participantes. Este evento já tem data marcada, será dia 23 de janeiro em São Paulo. Anote em sua agenda! Será uma experiência enriquecedora! 

Esperamos você em 2024! 

Recentemente, publicamos em nosso blog a notícia de que a Unimed Belém havia sofrido tentativa de ataque hacker na quinta-feira (13).

E agora, foi confirmado que de fato houve uma invasão e a instituição está sofrendo com a instabilidade em seu sistema.

Na quarta-feira (19), o grupo responsável pelo ataque hacker publicou na dark web informações que teriam sido roubadas durante o ataque contra a Unimed Belém. 

Com cerca de 5,6 GB, os criminosos publicaram uma amostra de 12 arquivos compactados com documentos, segundo mostra publicação de Paulo Brito, da Ciso Advisor, em seu perfil no Twitter.

Instabilidade não agrada usuários 

Com toda essa situação ainda em andamento, o problema acabou afetando os clientes e usuários do sistema da instituição, que já estão reclamando nas redes sociais sobre as falhas no atendimento. Os relatos começaram ainda na semana passada e continuam aparecendo em redes sociais como o Twitter.

Os clientes da empresa apontam e reclamam que o sistema está apresentando problemas como site fora do ar, impossibilidade de gerar boletos e atendimento.

Imagens publicadas no Twitter apontam que até mesmo o atendimento presencial na instituição foi afetado:

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Conclusão

Como podemos observar, a segurança de dados não é brincadeira! Infelizmente não existe nenhuma solução que garanta 100% de proteção contra situações como essa, porém, empresas que seguem as boas práticas da LGPD na área da Saúde ficam menos vulneráveis e, pra isso, você pode contar conosco.

Manter-se atualizado(a) e estar em compliance com esta Lei são algumas formas de prever riscos. Para isso, sugiro que continue acompanhando os artigos e notícias aqui do blog.

 

Font: Tecmundo

 

 

 

DPOnet, startup que implementa e faz a gestão de forma automatizada do processo de conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), anuncia nesta quinta-feira, 29, a captação de R$ 6 milhões em uma rodada seed.

Entre os principais investidores estão a aceleradora Leavening, family offices e o LW Ventures, fundo de Corporate Venture Capital da Locaweb.

Com o objetivo de democratizar, automatizar e simplificar a jornada de conformidade com a LGPD, a DPOnet desenvolveu uma plataforma SaaS automatizada de gestão de privacidade, segurança e governança de dados pessoais, que atualmente é utilizada por mais de 1.500 empresas, e já certificou e treinou com a sua metodologia mais de 7.000 usuários.

Segundo pesquisa publicada em agosto pelo NIC.br, após quase dois anos de a LGPD ter entrado em vigor, os encarregados de dados (DPO), estão atuando, direta ou indiretamente, em apenas 17% das empresas do país. A Global Digital Trust Insights Survey também estima que 83% das empresas brasileiras projetam ampliar seus investimentos nesta área este ano.

“Conquistamos o primeiro cliente em agosto de 2020 e terminamos aquele ano com 80 clientes. Hoje, atendemos clientes entre indústrias, comércio, prestadores de serviços, poder público e terceiro setor. São mais de 70 segmentos atendidos, desde um pequeno e-commerce até uma operadora de saúde, que trata um grande volume de dados sensíveis”, afirma Marcelo Martins, co-fundador e CRO da startup.

Os recursos desta rodada seed permitirão ampliar a vertical do marketplace que oferece serviços especializados para a jornada da LGPD, como cyber security.

“Por meio da plataforma automatizada e dos treinamentos em EAD, comprovadamente a DPOnet reduz em até 90% os investimentos e o tempo para a adequação e gestão da proteção e privacidade de dados”, afirma Ricardo Maravalhas, co-fundador e CEO da startup.

Segundo Ricardo, a DPOnet vem atingindo por meio da educação o seu propósito de democratizar a LGPD.

“A educação transforma a cultura das organizações e da sociedade. Nossos cursos são distribuídos em parceria com universidades e com grandes empresas. Esse novo aporte ampliará a nossa atuação nessa vertical”.

 

Fonte

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O que é a DPOnet?

Uma empresa brasileira fundada em 2020 na cidade de Pompeia, em São Paulo, que desenvolveu uma plataforma de gestão de privacidade, segurança e governança de dados pessoais que vem democratizando, automatizando e simplificando a jornada de adequação à LGPD.
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